A maioria das pessoas sabe que precisa fazer a higienização de seus dentes sempre depois das refeições. O problema é que nem todas tomam os devidos cuidados para isso, cometendo falhas nesse processo. E podem pagar caro por isso.
Assim, apresentamos aqui as indicações de falhas comuns na higiene bucal apontadas e avaliadas pelo renomado Dr. Eduardo Gurkewicz, cirurgião dentista com mais de 36 anos de experiência, CEO da Clínica Odontowicz em Curitiba. Eis os seus apontamentos:
ESCOVAÇÃO RÁPIDA E SUPERFICIAL – A razão principal da escovação é remover aquela película fina que se forma nos dentes com restos de alimentos e bactérias (também chamada de biofilme dental). A questão é que, quem escova os dentes de forma superficial ou muito rapida, induz essa película a não vai sair por inteiro expondo seus dentes aos riscos.
A média de tempo para uma boa escovação é de cerca de dois minutos. E isso não inclui o uso do fio dental, que igualmente deve ser usado com muito cuidado e atenção.
NÃO FORCE A ESCOVAÇÃO – A escovação é um processo mecânico que remove o biofilme da superfície dos dentes. Porém, algumas pessoas acham que precisam colocar força nessa ação para tornar a limpeza mais eficiente. Isso não é verdade. Uma força de leve a moderada já é suficiente para conseguir limpar bem a superfície dental sem machucar a gengiva.
Observe também a movimentação do braço. Quando se mexendo demais o braço é porque a força está acima do necessário. Escovar com muita força não apenas não ajuda como pode ainda criar outros problemas. Além de machucar as gengivas (favorecendo o aparecimento de infecções), esse tipo de ação também podem acabar se provocando agressão, aumentando a sensibilidade nos dentes
ESCOVE SEMPRE A LÍNGUA – Poucas pessoas têm esse hábito, mas ele é um passo importante da higiene bucal. Normalmente a língua também pode ficar suja favorecendo o acúmulo de restos de alimento e saliva, criando o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias que podem causar mau hálito e ainda provocar a formação de cáries e placa bacteriana.
Considerando tudo isso, o ideal é que a língua receba a limpeza ao final da escovação com a própria escova, ou com o uso de raspador de língua, que também ajuda a limpar a região de forma eficiente.
NÃO USAR FIO DENTAL – O uso do fio/fita dental é um trabalho de limpeza mais refinado, que exige tempo para ser feito basicamente pelos seguintes motivos: o primeiro é que ele remove pedaços de alimentos que tenham ficado presos entre os dentes.
Mas não é só isso. O fio dental também serve para limpar o sulco gengival — o espaço entre o dente e a gengiva e onde a escova de dentes não chega. A causa mais comum de doenças periodontais, como a gengivite (uma inflamação na gengiva) é o acúmulo de placa nessa região.
QUALIDADE NA HIGIENIZAÇÃO – Mais do que quantidade, o que importa é a qualidade da higiene bucal. De tal forma que não é necessário repetir o processo de higienização muitas vezes. A orientação padrão é de que três escovações bem feitas por dia. Elas são suficientes para um bom controle de placa bacteriana. Geralmente, são feitas após as três grandes refeições do dia (café da manhã, almoço e jantar).
TEMPO DEPOIS DAS REFEIÇÕES – A recomendação para escovação depois das refeições diárias é esperar entre 20 e 30 minutos para iniciar o processo. Esse é o tempo necessário para que a saliva entre em ação e neutralize a acidez gerada na boca pelos alimentos.
A escovação enquanto a boca ainda está ácida, pode prejudicar o dente, corroendo o esmalte e aumentando a sensibilidade. Por isso, o máximo permitido é usar o fio dental enquanto espera. Mas, atenção: não prolongue demais essa espera. Uma ou duas horas de espera já são suficientes para aumentar o risco de desenvolver doenças periodontais e cáries.
CUIDADOS COM O CREME DENTAL – Na tentativa de deixar os dentes mais claros, algumas pessoas optam por um creme dental com efeito clareador, pois ele geralmente tem partículas abrasivas maiores e age como uma espécie de “lixa” na superfície do dente.
O problema é que, se usado de forma frequente por muito tempo, sem acompanhamento de um profissional, ele tende a desgastar o esmalte dos dentes, provocando sensibilidade e até erosão. Geralmente, esse tipo de creme dental pode ser usado por um período de tempo para potencializar o tratamento feito em consultório, mas sempre sob a orientação do dentista.
NÃO EXAGERE – Cobrir a cabeça da escova de dente com creme dental — igual aos comerciais de pasta de dente mostravam antigamente — não é, nem nunca foi, necessário. Na realidade, o excesso de pasta pode até atrapalhar a escovação, sem contar que é um desperdício de produto.
O recomendado é que os adultos usem o equivalente a um grão de ervilha. As crianças, por sua vez, podem usar o equivalente a um grão de arroz.
A FUNÇÃO DO ENXAGUANTE – Trocar a escovação por um bochecho é mais simples e rápido do que realizar uma escovação completa. Todavia, o enxaguante bucal não substitui escova e fio dental e não remove o acúmulo de placa dos dentes.
Ele deve ser visto como um complemento da escovação e usado apenas sob orientação. Isso porque, dependendo do produto escolhido e da frequência utilizada, o enxaguante pode provocar alterações no paladar e até manchar os dentes.
A ESCOLHA DA ESCOVA – Há quem entenda que precisa fazer uso de escovas robustas — grandes e com cerdas firmes — para obter uma escovação efetiva. Isso não é verdade. A escova ideal é aquela que cabe na sua boca e consegue alcançar todos os dentes (especialmente os do fundo) — e elas costumam ter a cabeça no tamanho pequeno ou médio.
Suas cerdas devem ser macias ou extramacias, garantindo que a gengiva não seja machucada durante a escovação. Quanto maior a densidade de tufos (ou seja, quanto mais “cheias” elas forem), melhor. Lembre-se: os requisitos para a escova ideal podem mudar ao longo da vida. Queda de dentes, próteses e outros fatores devem ser levados em conta na hora da escolha. O melhor é buscar a orientação de um dentista para entender qual é a melhor escova para as suas necessidades.
ESCOVA IMPRÓPRIA – Quando o acessório estiver com as cerdas esgarçadas e com a coloração alterada, é hora de considerá-la imprópria para uso, já que sua eficiência estará comprometida.
A vida útil da escova fica entre 60 e 90 dias —mas isso pode variar de acordo com a força utilizada na hora da escovação. O ideal, então, é monitorar visualmente o aspecto das cerdas. Quando elas começarem a ficar abertas e perderem a cor, é hora de trocar.
HORA DE IR AO DENTISTA – Só ir ao dentista quando o dente dói é um grande equivoco. Hoje, o consenso é que as pessoas busquem o dentista de forma preventiva. Ou seja, que se visite o consultório para receber orientações individualizadas para controlar a placa bacteriana, realizar uma limpeza e fazer aplicação de flúor para prevenir o aparecimento de cáries.
Para pacientes que possuem uma boa rotina de higiene bucal e não apresentam nenhum tipo de doença, a visita pode ser feita a cada seis meses. Já os pacientes que possuem alguma comorbidade (como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e podem ter essa frequência aumentada como forma de controlar o surgimento de infecções que podem prejudicar a saúde.
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